Sobre o que sonha 

A exposição de Sandro Ka reúne trabalhos inéditos do artista, em linguagens variadas como fotografia, objeto, vídeo e instalação. Na centralidade dessa produção, o artista explora a figura da bandeira brasileira, suas cores e signos cívicos como reflexões sobre distopia, utopia, borramento, difusão, engajamento e posicionamento.

O artista pertence a uma geração de artistas que examina os significados do cruzamento entre a cultura popular e acadêmica, empregando o humor e a ironia para discutir a validade das regras convencionais do processo de apropriação da arte.

Entre as obras interativas está o manuseio de um quebra-cabeças de 4.608 peças em que o artista propõe uma tarefa cuja dimensão extrapola o indivíduo e convoca o coletivo.

o artista
 é professor, pesquisador e artista visual.

Professor de Artes Visuais na Escola de Belas Artes da UFMG, em Belo Horizonte, onde vive e trabalho. Doutor e mestre em Artes Visuais (PPGAV/UFRGS), possui uma extensa trajetória em importantes espaços expositivos dentro e fora do Brasil.

Desde 2003, participa de ações e mostras dentre as quais se destacam o projeto de intervenção urbana Piscina (Praça da Alfândega, Porto Alegre, 2015), as exposições individuais Antes que a Noite Acabe (Casa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre, 2022), PaisajeComún (EAC, Montevidéu, 2018), Paisagem Comum (Museu do Trabalho, Porto Alegre, 2018), Tanto Barulho por Nada (MARGS, Porto Alegre, 2017) e Deixa Estar (MACRS, Porto Alegre, 2013); e as coletivas Salão Nacional de Arte Contemporânea de Goiás (MAC-GO, Goiânia, 2022), Arte Contemporânea.RS (MACRS, Porto Alegre, 2021), A Condição Básica (Fundação Vera Chaves Barcelos, Viamão, 2018), Queermuseu: Cartografias da Diferença na Arte Brasileira (Santander Cultural, Porto Alegre, 2017 e Parque Lage, 2018), 1º.
Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea
(Paço Municipal, Porto Alegre, 2017), Mostra SESC Cariri de Culturas (Juazeiro do Norte, 2014, 2015 e 2017) e VIII Bienal do Recôncavo Baiano (Centro Cultural Dannemann, São Félix, 2006), entre outras.

Finalista do 1º Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea (2017) e  vencedor do Prêmio Açorianos de Artes Plásticas: Destaque em Textos, Catálogos e Livros Publicados (2009), sendo indicado na mesma premiação nas edições 2009, 2014, 2015 e 2018.

Possui obras em coleções particulares e públicas, como MARGS (POA/RS), MACRS (POA/RS), Pinacoteca Aldo Locatelli (POA/RS), UFCSPA (POA/RS), AMARP (Caxias do Sul), MAVRS (Passo Fundo/RS), FVCB (Viamão/RS) e Sesc Juazeiro (Juazeiro do Norte/CE).

curador

 é jornalista e crítico de cinema.

Formado na primeira turma (2019/2020) do Curso de Pós-Graduação Práticas Curatoriais do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS. Integrante da Associação Brasileira de Críticos de Cinema da (Abraccine). Foi vice-presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS) entre 2008 e 2010 e presidente da entidade de 2010 a 2012.

Editor do site Roger Lerina (matinaljornalismo.com.br/rogerlerina), uma plataforma dedicada a notícias, artigos e vídeos sobre cinema, artes cênicas, música, artes visuais e eventos culturais.

Integra o conselho artístico do evento Noite dos Museus em Porto Alegre desde 2019. Faz parte da comissão de seleção das atrações musicais da Virada Sustentável em Porto Alegre desde 2018. Foi curador da Mostra de Longas-Metragens do Festival Internacional de Cinema da Fronteira em 2018 e 2019. Curador dos projetos Meu Filme Favorito e Adaptação: Entre a Literatura e o Cinema, ambos realizados no Instituto Ling. Foi programador das três salas do Cine Grand Café, no Shopping Nova Olaria, em Porto Alegre, entre novembro de 2021 e julho de 2022. Atua como repórter e crítico de cinema no Canal Brasil.

abertura
4 de novembro de 2022, 19 horas

visitação
até 23 de dezembro, de terças a domingos, das 10h às 18h, inclusive feriados.

local
Galeria Ecarta (Avenida João Pessoa, 943, bairro Farroupilha, Porto Alegre – RS)

Entrada franca