Sala de Estar

A mostra do artista Jorge Soledar, com curadoria de Raphael Fonseca, propõe uma leitura das intimidades e dos costumes ligados em geral às contenções do corpo. O projeto também tangencia temas hoje tratados no campo da teoria da arte como “escultura viva” (living sculpture) e “performances delegadas” (delegated performances). Para isso, o artista tem refletido por meio de ações que envolvem linguagens da escultura à fotografia, e todas destacam a instrução como chave filosófica e poética à realização de inúmeras criações. Expositivamente, Sala de Estar pretende contemplar dois recortes: de um lado, novos trabalhos envolvendo ações com pessoas, criados especialmente para a Ecarta, e fotografias de períodos anteriores (2005-2010).

curador

Raphael Fonseca é graduado e licenciado em História da Arte (UERJ), mestre na mesma área (Unicamp) e, atualmente, cursa o doutorado em Crítica e História da Arte (UERJ). Professor efetivo do Colégio Pedro II (RJ). Trabalha como curador de exposições de arte contemporânea. Dentre os projetos recentes, destaque para Água mole, pedra dura (I Bienal do Barro do Brasil, Caruaru, PE, 2014), Deslize (Museu de Arte do Rio, janeiro de 2014), A lua no bolso (Largo das Artes, RJ, 2013), City as a process e World citizens (2nd Industrial Biennial of Ekaterinburg, Rússia, 2012). Integra o corpo editorial das revistas ArtNexus, Performatus e DasArtes. Integrante da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) e da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (Anpap). Organiza sua produção crítica e curatorial no blog Gabinete de Jerônimo (http://gabinetedejeronimo.blogspot.com).

artista

Jorge Soledar (1979, Porto Alegre. Vive e trabalha no Rio de Janeiro) é artista, doutorando em Linguagens Visuais (PPGAV-EBA/UFRJ) e bacharel em História, Teoria e Crítica pelo IA-UFRGS. Atualmente é professor substituto das disciplinas de Teoria da Arte Contemporânea e Performance no bacharelado em Artes Visuais/Escultura da UFRJ. Realizou diversas exposições, com destaque para as individuais Como me tornei insensível (Galeria Ibeu, Rio de Janeiro, 2013) e Retratos (MAC,Curitiba/PR, 2005), para a coletiva Água mole, pedra dura (I Bienal do Barro do Brasil, Caruaru, Pernambuco, 2014), o festival #1Performatus (Central Galeria, São Paulo, 2014), o panorama Rumos das Artes Visuais, no Itaú Cultural, intitulado Trilhas do Desejo (2009) e para Vias da Dúvida (no Centro de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, 2010). Tem textos publicados sobre teoria da arte em periódicos independentes e acadêmicos, como o artigo sobre a teoria do não-objeto, publicado na revista Porto Arte, do pós-graduação em Artes Visuais da UFRGS, e o verbete sobre a expressão surrealista Explosão-Fixa, pela editora da UERJ, está no prelo. Portfólio e textos de arte: http://jorgesoledar.net.

em cartaz
inauguração e lançamento do livro Como me tornei insensível
22 de julho, terça-feira, às 19h

visitação
até 14 de setembro, de terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h

local
Galeria Ecarta (Av. João Pessoa, 943 – Porto Alegre)