O Romance Morreu

A exposição de Ana Júlia Vilela reúne um conjunto de 30 pinturas inéditas em que a artista reelabora a “morte do romance” em uma iconografia muito própria, transitando entre a abstração e a figuração com formas fluidas e contrastes cromáticos. Investiga emoções frente afirmações de que a pintura já morreu, do amor romântico estar morto e as ansiedades e lutos particulares e coletivos no contexto pandêmico.

a artista

Artista visual, expõe regularmente em salões e coletivas em diversas cidades do país, como na mostra O som dos olhos, no Museu Municipal Casa da Memória (Cajamar/SP, 2012); A morte de uma festa, no Marp (Ribeirão Preto, 2019) e Todas as festas de amanhã (São Paulo, 2021). Foi premiada no 43º Salão de Arte de Ribeirão Preto (2018) e recebeu Menção Honrosa na Bienal das Artes Sesc-DF (Brasília, 2018).

O trabalho da artista se posiciona entre a figuração e a abstração, compondo leituras entre a educação formal e a cultura de massas, experimentando contrastes cromáticos e novos formatos e superfícies.

A artista integra uma geração cuja cultura de massas, a linguagem da internet e o acesso irrestrito a um vasto campo de imagens e notícias são elementos de criação importantes como as referências adquiridas pela educação formal, experimentando contrastes cromáticos e novos formatos e superfícies

curadoria

(Porto Alegre – Rio Grande do Sul, 1992. Vive e trabalha em São Paulo)

Curador independente, é membro do Comitê de Acervo e Curadoria do MACRS e do Comitê de Curadoria da Fundação Ecarta. De 2018 a fevereiro de 2020 foi curador, gestor e produtor da Galeria Prego, espaço autônomo de pesquisa em curadoria e produção de exposições. Em 2019, foi indicado ao Prêmio Açorianos na categoria Curador, pela exposição “Lento Crepúsculo”, realizada com Fernanda Medeiros e Gabriel Cevallos durante a programação do 5º Festival Kinobeat; e um dos idealizadores do Pólvora – Festival dos Espaços Autônomos de Arte. Como curador, investiga principalmente a produção de jovens artistas. Seu objeto de pesquisa orbita entre os temas de ubiquidade, identidade, cotidiano e afetividade em lugares digitais ou não.

data
16 de outubro a 14 de novembro

visitação
De terças a domingo, das 10h às 18h, seguindo os protocolos de segurança.

local
Galeria Ecarta (Avenida João Pessoa, 943, bairro Farroupilha, Porto Alegre – RS)

entrada franca