Algum pequeno oásis de fatalidade
perdido num deserto de erro

O artista conta que seja no acaso de coletá-los em visita aos galpões, além da possibilidade de recuperar o conteúdo, busca-se por novos oásis que passam por pontos de encontro, histórias e documentos. “É como algo que salte da tela e reivindique um novo significado”, reflete.

A expografia foi planejada a partir do espaço da Ecarta por Fernanda e Caobelli, de forma a dispor nas duas salas a duplicidade das coleções catalogadas: os oásis de fatalidade em uma galeria e, em sua oposição, os desertos de erros. A sala ‘perdido num deserto de erros” é dedicada aos erros, aos arquivos corrompidos e às imagens em movimento. E o outro ambiente da galeria com ‘algum pequeno oásis de fatalidade’ é dedicado às imagens tangíveis, encontros de HD e às fotografias recuperadas.

o artista

Artista visual com ênfase em produção documental, nas áreas da fotografia, vídeo e instalação. Graduado em Jornalismo pela PUC/RS (2003), pós-graduado em Fotografia pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em 2012, e mestre em Poéticas Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em 2017. Atuou como repórter fotográfico na Folha de São Paulo, de 2006 a 2009. Fundou e fez parte do coletivo Garapa, de 2008 a 2015. A pesquisa visual do artista “Algum Pequeno Oásis de Fatalidade Perdido num Deserto de Erros” foi vencedora do Prêmio Brasil Fotografia 2015/2016 e exposta na Fototeca Latino-Americana (Fola), na capital argentina, em 2017.

a curadora

Além da curadoria, realiza pesquisa e produção. Bacharel em História pela Puc-RS (2012), cursando especialização em Práticas Curatoriais do Instituto de Artes e graduanda no bacharelado em História da Arte, ambas na Ufrgs. É curadora assistente e coordenadora de operações no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs). Idealizadora e editora da Cactus Edições, selo de publicações de artistas. Produtora na Bronze Residência, no festival de video-arte “C4NN3S” e na feira de publicações Folhagem. Atuou na coordenação do Centro de Documentação e Pesquisa, da Fundação Vera Chaves Barcellos (2012/ 2019), e foi sócia-fundadora, curadora e produtora no Acervo Independente (2014/ 2017).

abertura
18 de junho de 2019, às 19h

visitação | entrada franca
15 de junho de 2019 a 4 de agosto (de terça a quinta-feira, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h)

local
Fundação Ecarta (Av. João Pessoa, 943), em Porto Alegre

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