Circulação
A mostra Circulação iniciou em setembro de 2017 como um grupo de discussões. Os artistas foram convidados a participar do projeto durante uma festa em que estavam presentes. “O meu studio visit é o rolê”, conta o curador Leonardo Felipe, “e o curioso é que essa gíria dos anos 1970 que agora voltou a ser usada tem o mesmo significado do nome da exposição. Então o objetivo do nosso processo é discutir que circulação é essa, para o quê e para quem ela serve, quais são seus limites e contradições.”
artistas
024
024 participa da cena independente de Porto Alegre desde 2015, questionando a representatividade de gênero nos espaços de arte e entretenimento, abrindo novos caminhos para a expressão das mulheres. A dupla, formada por Ana Paula Peroni e Vika Schmitz é parte idealizadora da festa de rua Fennda. Na pista, no museu ou nas ruas, Ana e Vika buscam plataformas para criar e conversar com as outras através de experiências sonoras e estéticas que tem a liberdade como substância.
@p3r0n1
@krunshe
Luan Dresch investiga, a partir da cerâmica, o repertório comportamental e as possibilidades criativas que permeiam o ato de fuga. Sua pesquisa é traçada por uma existência negra, queer, gay e utiliza enquanto linguagem o vídeo, a performance, a fotografia, a escultura e a instalação.
@pedrapreta
Marina Borges explora através de desenho, escultura e instalação temas que tratam tanto de violência quanto de delicadeza. É através dessa dubiedade que a artista visual desenvolve trabalhos com couro, latex, metal e cera, materiais que servem como suporte para enunciar sexualidade, feminilidade e as agressões que permeiam estes temas. Fortemente inspirada por Tracey Emin, Ana Mendieta e Vivienne Westwood, seu trabalho se estende a produção de acessórios que complementam sua pesquisa. Através da ressignificação de peças com conotação originalmente sexual, a artista questiona os limites entre a moda e a arte.
@bancodeimagens1
Miguel Soll transita entre os mais diversos campos da fotografia. Seja arte, documentação, moda ou ficção, suas fotos são o acúmulo de partículas de uma realidade híbrida entre o analógico e o digital, onde a lembrança serve como agente criador. Interessado na juventude e nas relações dos corpos com o seu ambiente, temas como sexualidade, memória, liberdade e pulso de vida são centrais em sua produção. Amplamente divulgado pela internet, o trabalho de Miguel já foi publicado em sites de revistas como Dazed and Confused e Art Daskunstmag. Já participou de diversas exposições coletivas, tendo exposto uma foto em 2017 no Tate Modern, em Londres, como parte da convocatória #superflexcommunity.
@miguelsoll
Sofia Nóbrega transita entre os limites da autobiografia e da autoficção. Através de experimentações com fotografia e vídeo, se interessa em explorar os canais de comunicações possíveis a partir da aceitação do efêmero como inspiração, processo e matéria. Vê na superexposição do íntimo e do pessoal uma ferramenta para uma extrapolação simbólica. O uso do próprio corpo como instrumento e tela permeia sua pesquisa, pautada na ideia da universalização da individualidade como substância.
@sofiaeusofia
curadoria
Leonardo Felipe
Leonardo Felipe (Leo Felipe) escreve e faz exposições. É mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Desde 2011, é coordenador e curador da Galeria de Arte da Fundação Ecarta, em Porto Alegre. Autor dos livros Auto (2004), O Vampiro (2006) e A Fantástica Fábrica (2014). Foi diretor e apresentador da rádio mínima.fm (2011-2013) e do programa Radar da TVE/RS (2001-2011). Curadorias: Vésper (Fundação Iberê Camargo, 2017); Fiasco (Galeria Artefato, 2017); Acervo Compulsório (Galeria Ecarta, 2017); Vilania Life Style (Galeria Ecarta, 2017); The Dance Party (Galeria Ecarta, 2016); Compacto Simples (Galeria Ecarta, 2016); Os Teóricos Artrópodes (Galeria Ecarta, 2016); FESTIVAFETIVA (Galeria Mamute, 2016); X (Galeria Ecarta, 2015); unnoticed/unfolded (Galeria Artefato, 2015); Monstera Deliciosa (Galeria Ecarta, 2015); Cracapraquetequeromania (Museu do Trabalho, 2015); Um Firme e Vibrante Não (Galeria Ecarta, 2014); Aparelhos que Fazem Zóing! (Galeria Ecarta, 2014); Sobre Amanhã (Galeria Ecarta, 2013). Participações de destaque: 5° Comúsica: Congresso de Comunicação e Música (Porto Alegre, 2017); II Conferência do Historical Fictions Research Network (Londres, 2017); Práticas Permeáveis: Workshop de Curadoria e Educação, 32ª Bienal (São Paulo, 2016); Artists Publications: Revisions of Multiples and Conceptual Photography c. 1970 (Nova York, 2016); Prazer é Poder (Rio de Janeiro, 2016); 18ª Conferência da Sociedade Austríaca de Historiadores da Arte: The Newest Art History (Viena, 2015); A Mão Negativa (Rio de Janeiro, 2015); Semana da Cultura do Rio Grande do Sul no Uruguai / SUL SUR (Montevidéu, 2014); 9ª Bienal do Mercosul: Island Sessions (Porto Alegre, 2013); 8ª Bienal do Mercosul: Casa M (Porto Alegre, 2011).
@composteira / #minhascuradorias
projeto expográfico
Alexandre Navarro Moreira
Alexandre Navarro Moreira é artista visual. Projetos destacados; participação na 30ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo – A Iminência das Poéticas, entre setembro e novembro de 2012, participa também da itinerância do evento; SESC Campinas entre abril e junho de 2013. Realiza a mostra individual, Nervos de Açona Manoel Macedo Galeria de Arte, em Belo Horizonte, em 2012. Participa, em 2014, da Semana da Cultura do Rio Grande do Sul no Uruguai / SUL SUR 2014, no EAC – Espacio de Arte Contemporáneo em Montevidéu, Uruguai. Em 2015 assina a cenografia do espetáculo da Companhia Teatrofídico – Cadarço de Sapato ou Ninguém está Acima da Redenção,em Porto Alegre. Em agosto do mesmo ano inaugura a Individual O Gabinete Autæikon, no Espaço Cultural ESPM, em Porto Alegre. No final do mesmo ano é comtemplado com o prêmio Açorianos de artes Visuais e com o Açorianos de Artes Cênicas, pela mostra O Gabinete Autæikone e pela cenografia de Cadarço de Sapato ou Ninguém está Acima da Redenção, respectivamente. Em 2016, assina a cenografia da nova temporada de Parque de Diversões, de Diones Camargo e Marcos Contreras, em Porto Alegre; participa da mostra The Dance Party, que integra o Festival Kino Beat, na Galeria Ecarta, Porto Alegre. No mesmo ano é um dos artistas indicados ao Prêmio PIPA de Arte Contemporânea. Em 2017 inaugura mostra individual, autacom_porão, no Paço Municipal, Porto Alegre, RS. Integra a mostra Depois do Fim, com a performance autacom_insônia na FIC, Porto Alegre.
@autacom
abertura
8 de dezembro de 2017, 19h
visitação
Até 28 de janeiro de 2018, de terça a sexta-feira, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h. Entrada franca
A Galeria estará fechada para visitação nos dias 31 de dezembro de 2017 e 1º de janeiro de 2018.
programação paralela
TATTOSESh
Com eventos periódicos em diversos locais e situações, desde festas até espaços acadêmicos, o coletivo TATTOSESh entende a tatuagem como performance. O objetivo do grupo de tatuadores é tornar fácil o acesso a tatuagens de preço baixo e no formato flash (desenhos em torno de 10x10cm), com temáticas e motivos variados, além de abrir espaço para tatuadores independentes.
data, horário e ingresso
A definir