Os Afro-Sambas

Show musical em homenagem ao disco homônimo de Baden Powell e Vinícius de Moraes lançado em 1966. O trio de artistas interpreta músicas do álbum original e outras três composições gaúchas que se encaixam neste universo onde a música africana, o culto aos orixás e a cultura afro-diaspórica se fazem presente. Nesta leitura d’Os Afro-Sambas, Glau Barros traz toda a reverência à cultura e musicalidade negra, numa forma de exaltar e honrar a ancestralidade e legados de seu povo.

o show
O trio formado por Glau Barros, Gilberto Oliveira e Mario Martins nasceu pelo desejo de revisitar uma das obras mais emblemáticas da cultura nacional, “Os Afro-Sambas”, baseado no icônico álbum de Baden Powell e Vinicius de Moraes. A estreia do grupo aconteceu em 2023, no projeto Sarau do Solar, promovido pela Assembleia Legislativa do RS.

A apresentação emocionou o público ao dar nova vida aos clássicos afro-sambas, como Canto de Ossanha e Berimbau, destacando a profundidade poética e musical da fusão entre samba e elementos das culturas afro-brasileiras. Dando continuidade ao sucesso do projeto, em 2024, o trio foi convidado para integrar a programação do Mês da Consciência Negra, promovida pela ADUFRGS. Nesse contexto, a apresentação ganhou ainda mais relevância ao se alinhar com as reflexões e celebrações da herança afro-brasileira, reafirmando a potência das expressões culturais negras no cenário artístico contemporâneo. Com apresentações marcadas pela excelência musical e pelo diálogo entre tradição e contemporaneidade, o trio vem se consolidando como uma das mais belas iniciativas de valorização da música brasileira no Rio Grande do Sul.

trajetórias

Cantora, atriz e figurinista. Possui em sua trajetória artística quinze espetáculos teatrais, mais de vinte shows e no audiovisual encenou cinco curtas-metragens, dois longas-metragens, duas séries de tv e diversas campanhas publicitárias. Lançou em 2019, no Theatro São Pedro, o CD Brasil Quilombo, considerado pelo jornalista Juarez Fonseca “o melhor cd de samba lançado no RS nos últimos tempos”. O disco possui 2 Prêmios Açorianos de Música 2020.

Guitarrista, violonista, baixista, compositor, arranjador, diretor e produtor musical. É conhecido por imprimir seu estilo marcante na sua música e nas músicas dos artistas com quem produz e atua, por tanto, é um músico bastante requisitado em palcos e estúdios. Músico profissional há mais 40 anos e professor de música há mais de 35 anos, Gilberto Oliveira teve a oportunidade de dividir o palco e gravar com vários artistas brasileiros e estrangeiros.

Percussionista. Seguindo os passos de seu avô, estabeleceu uma relação de intimidade com o pandeiro. Participou de diversos projetos culturais ligados à música, principalmente ao samba. Em 2022 idealizou o projeto “O Samba que a História não conta”. Acompanhou nomes do cenário nacional, como Moacyr Luz, Monarco, e outros. No cenário local, nomes como Glau Barros, Andréia Cavalheiro, Nani Medeiros, Rê Adegas e Maria do Carmo, entre outras.

repertório

O trio interpreta 10 músicas do álbum original e outras três composições gaúchas que se encaixam neste universo onde a música africana, o culto aos orixás e a cultura afro-diaspórica.

Afro-identidade (Mamau de Castro e Marcelo Bisar)
Canto de Xangô (Baden Powell e Vinícius de Moraes)
Bocochê (Baden Powell e Vinícius de Moraes)
Canto de Iemanjá (Baden Powell e Vinícius de Moraes)
Tempo de Amor (Baden Powell e Vinícius de Moraes)
Oferenda (Oliveira Silveira e Pâmela Amaro)
Labareda (Baden Powell e Vinícius de Moraes)
Canto de Pedra Preta (Baden Powell e Vinícius de Moraes)
Tristeza e solidão (Baden Powell e Vinícius de Moraes)
Meu canto bantu (Mestre Paraqueda)
Consolação (Baden Powell e Vinícius de Moraes)
Berimbau (Baden Powell e Vinícius de Moraes)
Canto de Ossanha (Baden Powell e Vinícius de Moraes)

data
8 de março de 2025, 18h

local
Fundação Ecarta (Avenida João Pessoa, 943 – Porto Alegre). Transmissão ao vivo pelo Canal da Fundação Ecarta no Youtube

entrada franca