Kleber Albuquerque apresenta Audiocardiograma

O aluno de Bacharelado em Violão Clássico na UFRGS, Jonathan Spinelli, executará Capricho árabe, de Francisco Tarrega (1852-1909) e Se ela perguntar, de Dilermando Reis (1916-1977).

Tendo duas safenas e uma mamária como inspiração, Kleber Albuquerque apresenta o novo show Audiocardiograma. Com o seu violão, o seu cavaquinho e algumas texturas sonoras programadas no computador, o artista mostra um trabalho temático, intimista e bem-humorado. O programa é composto por canções autorais e inéditas, outras que compôs ao longo da carreira, bem como clássicos da música popular sobre a mesma temática.

A ideia de um espetáculo com faixas que de alguma forma falam deste músculo involuntário tão presente na lírica da música brasileira surgiu quando Kleber sentiu o seu próprio coração começar a falhar. Em função de um entupimento arterial, no final de 2014 ele passou por uma revascularização miocárdica, mais conhecida como cirurgia de ponte de safena.

Repertório
O zabumbeiro do amor, Por um triz, Permitido, Uns 10 amantes, Os presentes, Passeando com meu cachorro, Milonga da noite preta, Olhai os lírios, Besouro, O encontro de Zé Limeira com a mulher de um dedo só, Canoeiro e Espera – Kleber Albuquerque;
Isopor – Élio Camalle e Kleber Albuquerque;
Canto para Aldebarã – Dante Ozzetti e Kleber Albuquerque;
Ai – Tata Fernandes e Kleber Albuquerque;
Orquídea cósmica – Flávio Alves e Kleber Albuquerque;
Além de versões para clássicos do cancioneiro, como Carinhoso (Pixinguinha e João de Barro), Explode coração (Gonzaguinha) e até de uma pérola da internet, o hino da igreja dos bêbados de Deus Deixe outro para mim (Rui Grudi).

artista

Ganhou do pai um violão aos 11 anos e aprendeu sozinho os primeiros acordes. Na adolescência criou várias bandas de rock e, tomado pelo gosto de misturar melodias aos versos que escrevia, começou a compor. Em 1997, lançou o primeiro CD, chamado 17.777.700, pelo selo Dabliú. Depois vieram os outros, também batizados com nomes bem diferentes: Para a inveja dos tristes (2000), O centro está em todas as partes (2003), Desvio (2007), Só o amor constroi (2009) e 10 coisas que eu podia dizer no lugar de eu te amo (2013). Atualmente, o artista está em processo de produção de um novo CD de músicas inéditas, com previsão de lançamento ainda em 2015.

data e horário
23 de maio,18h

ingresso
Entrada franca

local
Fundação Ecarta (Av. João Pessoa, 943, Porto Alegre)