Ecarta Musical leva Marie Jafy ao Vila Flores

Pela primeira vez o projeto Ecarta Musical realiza uma de suas programações em Porto Alegre em espaço fora do palco da Fundação Ecarta.

A música e instrumentista Marie Jafy apresenta o show “Linha de Frente” acompahada por Isaías Luz, Duda Cunha e Dy Ferranddis, com direção musical de Paola Kist.

As músicas são impregnadas de ritmos e manifestações culturais afro-brasileiras como o congo, ijexá,  samba e capoeira angola. A presença do berimbau é uma forte característica do show. O trabalho refere amplamente ao sagrado de matriz africana, o reverencia e o saúda.

O show é integralmente autoral com dez composições que estarão no primeiro álbum de Marie Jafy com lançamento previsto para 2023 tratando de questões como machismo, racismo e intolerância religiosa.

 

trajetórias

, voz, violão e percussões

Música, produtora cultural, aprendiz e multiplicadora da cultura popular , afrodescendente. De origem franco-malagasy (Madagascar), atua na cena cultural gaúcha desde a sua chegada em Porto Alegre.

Integra e produz as bandas Cajueira, Grupo Mú e Ici Ça Vá, além de construir o seu trabalho autoral. Compõe também os coletivos artísticos de mulheres Afoxé às Yabás e Sarau das Deusas Mundanas, além do Afoxé Amigos de Katendê.

Desde 2016, ministra aulas de movimentos e musicalidade de capoeira e atua como voluntária em projetos sociais em coletivos de mulheres e crianças e adolescentes com deficiência. Facilitadora de vivências de musicalização e percussão com diferentes grupos e aulas de percussão voltadas ao Carnaval e a cultura popular.

, bateria

Músico e arte educador. Atua nas aulas e workshops da bailarina e professora Roberta Campos. Músico da banda Chimarruts e MOIO (música instrumental).

Entre seus trabalhos estão trilha sonora da peça “Qual a Diferença Entre o Charme e o Funk” Prêmio Açorianos de melhor trilha sonora de teatro, Espetáculo “Caminhos pelos Quais” de Ana Medeiros de dança (Butoh), Espetáculo Solo Fértil, “canção para o povo em pé” e do espetáculo “O sentido se sente com o corpo” de Coletivo Âmago, Prêmio Açorianos de melhor trilha em dança

, baixo

Ariadyne Ferranddis é instrumentista, mixadora e pesquisadora. Em 2019 iniciou no curso de Música Popular na UFRGS, participa do Sônicas – Gênero, Corpo e Música onde atua como Bolsista de Iniciação Científica. Participa de Coletivos de Mulheres, atuando como baixista no coletivo Groove das Gu, acompanhando o músico Natê, bloco de carnaval Não Mexe Comigo que eu não ando só, banda Avôa e banda/coletivo de música independente Pônei Xamânico

,  guitarra e violão

Atua nas artes há quase 20 anos como performer, produtor, arranjador, compositor e técnico. Trabalha ainda com produção e execução de projetos culturais e artísticos, além de compor e produzir trilhas para audiovisual, teatro e publicidade.

Galo cantou
Linha de frente
Obaluaiê
Seis horas da tarde
O som da floresta
Ogum e Xangô
Odoyá
Ê venha ver
É das águas d’Oxum
Meu nome é África

Festival do Barro
Reúne ceramistas para compartilhar pesquisas e divulgar a produção no estado, levando a arte da cerâmica para novos públicos e possibilitando crescimento técnico e artístico para os profissionais e amadores. Organizado de forma colaborativa, o evento chega à quinta edição nos dias 18, 19 e 20 de novembro de 2022, demonstrando a força dessa expressão na cidade.

data
19 de novembro de 2022, 19h30

local
Associação Cultural Vila Flores – Rua São Carlos, 753 – Bairro Floresta

Entrada franca