Durque Costa Cigano: A lenda da noite de Porto Alegre

Durque Costa Cigano, nasceu em 1950 em Porto Alegre. Observava de perto Lupicínio Rodrigues, Plauto Cruz e Jessé Silva, seu primeiro professor de violão. Viveu intensamente o período “pós-Lupicínio”, geração profícua de artistas da Música Popular Brasileira.

Passou pelos principais palcos da capital gaúcha, entre bares, teatros e casas de shows. Gravou dezenas de discos, LPs e CDs e participou de inúmeros programas de televisão como Jornal do Almoço, Fantástico e outros de emissoras de tv e rádio.

Com o famoso professor Darcy Alves, figura rondava bares, saraus e residências apresentando sua música. Parceiro de Lupicínio Rodrigues Filho em dezenas de canções

Oriundo de uma família musical, sempre viveu num ambiente de musicalidade e criação em meio a seus nove irmãos. Um deles é Domingos Costa, o “Papa do Cavaco. Também é tio de Pâmela Amaro, uma jovem cantora e já reconhecida intérprete do samba.

Foi com o fonograma “Porto City” que fez mais sucesso na capital, participando da coletânea do grupo Zaffari intitulada “Porto Alegre é demais”, figurando entre artistas como Kleiton e Kledir, Isabela Fogaça e outros.

Porto Alegre (Durque Costa Cigano)
A canção e a rosa (Domingos Costa)
Noites (Durque Costa Cigano e Luis Prestes)
Saudades da tristeza (Domingos Costa)
Apelo (Durque Costa Cigano e Paulo André Bertoletti)
Neguinho do morro (Durque Costa Cigano)
Vai meu samba (Durque Costa Cigano)
Cavaquinho de valor (Domingos Costa)
Seja feliz (Durque Costa Cigano e Paulinho Parada)
Meu nome é samba (Péti Carvalho)
Amor de carnaval (Durque Costa Cigano e Paulo André Bertoletti)
A voz do vento (Durque Costa Cigano)
Iemanjá (Durque Costa Cigano)
Pedalou meu barracão (Durque Costa Cigano e Lupicínio Rodrigues Filho)
Samba pro mano (Domingos Costa)

A discografia a ser lançada em todas as plataformas virtuais consiste no LP Porto City dos anos 1980, com a regravação de “Cadeira Vazia” de Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves, além da clássica “Porto City” e de “Naufrágio”, essa última com a flauta de Plauto Cruz.

Dos anos 1990 consta o álbum “É amor”, com a regravação de Nega Ângela do compositor Alexandre Rodrigues, além do CD “As melhores de Cigano”, com as canções Noites, Iemanjá, Danos e Saudades da tristeza.

Dos anos 2000, o álbum “Cigano, Delírios”, gravado ao vivo no Se Acaso Você Chegasse, com muitas parcerias e composições inéditas, figurando entre os parceiros Lupicinio Rodrigues Filho em “Meu amigo”, no dueto com Nego Zê (Azemar, sucesso no The voice) e “Ferida de amor”, parceria com Paulinho Parada.

Da década de 2010, o destaque é para os cds “Durque Costa Cigano, Eu canto assim” e “Durque Costa Cigano, A voz do vento”, trazendo sua canção autobiográfica intitulada “Neguinho do  morro”.