Painel Hepatite C e o transplante de fígado

A hepatite C provoca cirrose e câncer de fígado e é a principal causa de transplantes hepáticos. É causada pelo vírus da hepatite C (VHC), cuja principal forma de transmissão é o contato com sangue contaminado via compartilhamento de agulhas, seringas, instrumentos de tatuagem, colocação de piercing e instrumentos utilizados por manicure e pedicure. Esse vírus pode sobreviver fora do corpo humano por até quatro dias.
O Rio Grande do Sul é o estado com a maior taxa de detecção de hepatite C no país. São 46,5 casos a cada 100 mil habitantes, conforme levantamento do Ministério da Saúde com dados de 2018. Porto Alegre também é a capital campeã nesse ranking. A cada 100 mil pessoas, 91 tem hepatite C no município. A hepatite C é considerada uma epidemia mundial. Entre os anos de 1999 a 2018, foram notificados 359.673 casos de hepatite C no Brasil.
Uma característica da hepatite C é o fato de que na maioria dos casos essa inflamação começa de forma assintomática e a tendência é desenvolver a forma crônica da doença.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que – em todo o planeta – 400 milhões de pessoas estejam infectadas pelos vírus da hepatite B e C, número dez vezes maior que o de pessoas contaminadas pelo HIV, mas a maior parte dos portadores sequer sabe que está doente. Segundo a OMS, apenas uma em cada 20 pessoas com hepatite viral sabe que está doente e só uma em cada 100 com a doença está recebendo tratamento.

palestrantes

Mestre em Hepatologia pela UFCSPA; Doutora em Ciências- USP; Professora. Adjunta Departamento de Clínica Médica- Gastroenterologia/Hepatologia da UFCSPA. Professora do PPG Hepatologia da UFCSPA. Membro da Comissão FBG mulher (2021-2022). Chefe do Serviço de Gastroenterologia da Santa Casa de Porto Alegre. Supervisora Residência de Gastroenterologia e Hepatologia UFCSPA/Santa Casa de Porto Alegre.

Compositor, fotógrafo, artista visual. Com mais de trinta discos lançados, com músicas gravadas por Ana Carolina, Belchior, Ednardo, Kleiton e Kledir, Tânia Alves entre outros, Bebeto Alves, tem se dedicado e trabalhado exaustivamente como artista visual nos últimos anos. Desde 2009 participa com regularidade de exposições relevantes no cenário das artes visuais ao sul do Brasil e tem desenvolvido e proposto novas formas de se trabalhar com a fotografia.No final de 2021 Bebeto, junto com o pessoal da loja virtual, Produto Oficial, cria uma plataforma chamada Clube Bebeto Alves e através dela disponibiliza para associados um novo trabalho intitulado Contraluz.
Foi Diretor do Cemus, Centro da Música da Funarte, Rio de Janeiro, 2011, 2012 – Coordenador de Música da Secretaria de Cultura da cidade de São Leopoldo, 2009, 2010.
Secretario da Cultura e Turismo do Municipio de Uruguaiana, RS, 2003, 2004 – Diretor do Instituto Estadual de Música,IEM, da Secretaria do Estado Da Cultura, do Estado do Rio Grande do Sul, 2000/2002 e Presidente da Cooperativa Mista dos Músicos de Porto Alegre, 1988/1990. Tem trabalhos seus nos acervos do Margs e Macrs e em coleções de particulares.
Bebeto Alves, nasceu em 04 de novembro de 1954, na cidade de Uruguaiana, Rio Grande do Sul. Transplantado de fígado em 2013.

apresentação
Valéria Ochôa, Jornalista e Diretora da Fundação Ecarta

data
20 de julho de 2022, às 19h

local
Transmissão ao vivo pelo canal da Fundação Ecarta no Youtube.

acesso gratuito

apoio
Sinpro-RS