Doação e transplante de medula óssea é tema de 

paine

“Medula Óssea: Doação, transplante e a vida pós transplante” é o tema do painel do projeto Cultura Doadora com o membro das sociedades brasileira e americana de Hematologia e Transplante de Medula Óssea,  médico Marcelo Capra e as irmãs Flávia e Fernanda Lima Moreira, respectivamente doadora e receptora de medula.

No RS, de janeiro a novembro de 2021, foram realizados 199 transplantes de medula, de acordo com dados da Central de Transplantes do Estado. Aguardam na lista de espera por transplante 223 pacientes no estado.

Para se tornar doador, o voluntário deve se dirigir a uma das unidades habilitadas, espalhadas por todo o Rio Grande do Sul, cadastrar seus contatos e retirar uma pequena quantidade de sangue, que irá para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).A procura por fazer parte do cadastro de doadores no país caiu mais de 30% na pandemia.

A coleta de sangue é feita apenas uma vez e o doador fica cadastrado até completar 60 anos, tendo sua compatibilidade automaticamente verificada. Caso seja compatível com algum integrante da lista de espera, é questionado se deseja fazer a doação. Telefones e endereços precisam estar sempre atualizados a fim de possibilitar a localização do voluntário.

A medula óssea é um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos (tutano), considerada a fábrica do sangue, onde se desenvolvem as células sanguíneas: os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias (glóbulos vermelhos), e as plaquetas.

Necessitam de transplante de medula pacientes com câncer, como as leucemias; com medula óssea incapaz de produzir células do sangue ou com doença genética, como anemia falciforme e talassemia.

painelistas

Coordenador do Serviço de Hematologia e Oncologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição e professor do Programa de Pós-Graduação em Avaliação de Tecnologias em Saúde para o Sistema Único de Saúde. Médico do serviço de Hematologia e Transplante de Medula nos hospitais Mãe de Deus e Santa Casa de Porto Alegre. Preside o Departamento de Hematologia e Hemoterapia da Associação Médica do Rio Grande do Sul, membro das sociedades brasileira e americana de Hematologia e Transplante de Medula Óssea.

Doadora de medula para a irmã. Jornalista, 40 anos, aos 16 anos foi doadora do transplante de medula óssea para sua irmã Fernanda. Co-fundadora do Instituto Pietro, voltado a ampliar cadastros de doadores de medula óssea e melhorar a infraestrutura para os transplantes.

Transplantada de medula óssea. Publicitária, hoje com 42 anos, aos 19 anos foi diagnosticada com leucemia e precisou fazer transplante com doação da irmã Flávia.

apresentadora

Produtora do projeto Cultura Doadora

data e horário
18 de janeiro de 2022, 19h

local
Ao vivo pelo canal da Fundação Ecarta no Youtube.

acesso gratuito