Bancos de tecidos musculoesqueléticos são insuficientes frente ao aumento de cirurgias

O projeto Cultura Doadora debateu em novembro o quadro no país e a importância de ampliar a captação e os serviços de processamento e conservação de pele, osso, cartilagem, tendão, entre outros para transplante nas áreas da ortopedia e odontologia.

“Vamos precisar cada vez mais dos bancos de ossos e tecidos. O Brasil é um país gigantesco, cuja a população vive mais e quer viver melhor. Aumentar a captação e criar outros bancos no país são duas necessidades”, registrou o médico ortopedista Osmar Valadão Lopes Jr., diretor técnico do Banco de Tecidos Musculoesqueléticos do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), de Passo Fundo (RS), único da Região Sul do país.

Ele participou de painel sobre o tema realizado pelo projeto Cultura Doadora, da Fundação Ecarta. Também participou da atividade, o enfermeiro Maurício Luciano Zangirolami, integrante da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cidhott) do São Vicente de Paulo.

Segundo ele, as cirurgias de substituição articular de joelho e quadril, chamadas de articulações de carga, são as mais demandadas, juntamente com a coluna vertebral. A estimativa é que o volume de cirurgias dobre em dez anos em decorrência do aumento da longevidade e a busca pela melhoria da qualidade de vida.

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