Nomear para lembrar: um olhar sobre performance e as possibilidades da narrativa histórica
Mostra individual da artista suíço-haitiana Sasha Uber discute o papel da imagem e das políticas da memória na construção das narrativas históricas. Trata-se de uma seleção de vídeos da mostra Nome Próprio, apresentada, em julho, no Rio de Janeiro, com o apoio do programa Coincidência, da Fundação Suíça Pro Helvetia.
A mostra integra a programação do colóquio Apagamentos da Memória na Arte, no Centro Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e propõe um diálogo por meio de três obras: Louis Who? (2010), Rentyhorn (2007) e Karakia (2015). Em conjunto, elas discutem o papel da imagem e das políticas da memória no processo de construção das narrativas históricas.
a artista
Sasha Huber
Sensível aos fios que ligam a história e o presente, preocupa-se com as políticas de memória e de pertencimento e emprega materiais de arquivo. Realizou exposições na Fundação Hasselblad, em Gotemburgo (Suécia), na 56ª Bienal de Veneza, em 2015, na 19ª Bienal de Sydney, em 2014, e 29ª Bienal de São Paulo, em 2010. Atualmente está no doutorado da Zurich University of the Arts. Trabalha também em parceria com o artista Petri Saarikko. Juntos iniciaram o projeto Remedies (2011) que explora métodos de autoajuda e cura médica em diferentes contextos geográficos e culturais. Editou o livro Rentyhorn (2010) e foi co-editora (com Maria Helena Machado) do livro Rastros e raças de Louis Agassiz: Fotografia, Corpo e Ciência, Ontem e Hoje (2010), publicado na 29ª Bienal de São Paulo.
a curadora
Sabrina Moura
Pesquisadora e curadora. Atualmente, conclui doutorado no departamento de História, da Unicamp (SP). Nos últimos anos, concebeu e organizou seminários, formações e programas públicos apresentados no Sesc-SP, Goethe Institut, Videobrasil, Fórum Mundial Bienal, entre outros. Editou o livro Panoramas do Sul: Perspectivas para outras geografias do pensamento e, em 2016, foi pesquisadora visitante do Instituto de Estudos Africanos, na Universidade de Columbia. Atuou como professora da Ufrgs e realizou cursos e conferências no Museu de Arte de São Paulo (Masp), Instituto Moreira Salles, Fundação Emma Klabin, entre outros.
Galeria Ecarta – é um dos cinco projetos da Fundação Ecarta e a coordenação é do artista, curador e gestor cultural, André Venzon. O espaço, em Porto Alegre, é dedicado à arte contemporânea e à difusão artística no Rio Grande do Sul e recebe, em média, seis exposições anuais. Promove itinerâncias, laboratórios de curadoria e montagem, entre outras atividades próprias e em parceria com instituições em âmbito local, regional e nacional.
inauguração
30 de novembro de 2019, 11h
visitação
Até 26 de janeiro de 2020, de terça a sexta-feira, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 20h; e domingo, das 10h às 18h), exceto feriados.
local
Galeria Ecarta – Avenida João Pessoa, 943 – Bairro Farroupilha – Porto Alegre – RS
entrada franca